Ata da reunião ordinária de 10 de julho de 2019

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Aos dez dias do mês de julho de dois mil e dezenove, no 1º andar das instalações do Senac, à rua André de Barros, 750, realizou-se a reunião ordinária da Academia Paranaense de Letras, sob a presidência do acadêmico Ernani Buchmann, estando presentes os seguintes acadêmicos: René Ariel Dotti, Ario Taborda Dergint, Rui Cavallin Pinto, Guido Viaro, Adélia Maria Woellner, EtelFrota, Chloris Casagrande Justen, Marta Morais da Costa, Nilson Monteiro, Roberto Gomes, Luci Collin, Ricardo Pasquini, José Pìo Martins e Antônio Carlos Carneiro Neto. Justificadas as ausências dos acadêmicos Cecília Vieira Helm, Eduardo Rocha Virmond, Darci Piana, Ney Freitas e Maria José Justino. O Presidente abriu a sessão e declarou-se surpreso pelo excelente quórum, dada a situação climática desfavorável. Saudou a presença da jornalista Karla Santin, responsável pela criação do texto do livro “Hotel Cassino Iguaçu: as duas vocações do prédio que faz parte da memória do Paraná”, que integra o projeto de recuperação de prédios históricos do Paraná, levado a cabo pelo acadêmico Darci Piana na presidência da Fecomércio, que, entre outros, resultou na revitalização e consequente edição de livros sobre o Paço da Liberdade, em Curitiba, a Estação Saudade, de Ponta Grossa, o Teatro Municipal de Bela Vista do Paraíso e o Cadeião de Londrina. Em seguida, procedeu-se à apresentação individual dos acadêmicos presentes e a leitura do Credo Acadêmico pela secretária Marta Morais da Costa. A seguir, o Presidente passou a palavra ao palestrante da reunião, o acadêmico José Pio Martins, que iniciou sua apresentação confessando-se um “cultor da filosofia em seu estado mais puro” e que, mesmo sendo reconhecido como economista, tem mais tempo de estudo em filosofia do que em economia. Em Londrina, cursou Filosofia no Instituto de Estudos Bíblicos. Uma das perguntas mais frequentes em suas palestras é sobre a natureza da filosofia e para que serve ela. Em seu entender, a filosofia serve para não darmos respostas às relevantes questões da vida sem refletir. Um dos marcos essenciais na história dessa ciência é Sócrates, que dizia que o ser humano é o único animal que sabe que vai morrer. Mas, como viver? Para Platão e Aristóteles a língua tem função expressiva e o diálogo precisa ter lógica, pois o argumento é informação, ingerência e afirmação. “Correto e incorreto é uma coisa; verdadeiro e falso é outra porque a premissa pode ser falsa”, segundo o palestrante. A seguir discorreu sobre o pensamento de Kant, que afirmava que a central do cérebro é a inteligência e a razão. Já Schopenhauer, discordando de Kant, considerava como central a vontade. Na verdade, o cérebro humano foi o último órgão a ser compreendido. Apenas em 1860 é que o estudo do cérebro se afirma e o centro da fala passa a ser localizado no local que se despigmenta quando o indivíduo morre. Em 1891 é que se batiza os neurônios como elementos responsáveis pelo pensamento. Freud escreveu uma obra imensa e a razão e a vontade se tornaram o subconsciente. Karl Marx,  a partir das ideias de Hegel, perguntava qual é a origem e finalidade e capacidade do conhecimento humano, ao indagar “como é que o ser humano conhece a realidade exterior?” A resposta dada é que o conhecimento é produzido pelos sentidos e que na falta de algum deles, determinados conhecimentos serão inacessíveis ao sujeito. Na sequência de sua trajetória no estudo da Filosofia, o palestrante chegou a algumas perguntas básicas: o que é a filosofia? o que é razão? o que é verdade? o que é pura? o que é essência? A conclusão é que é preciso saber o que significa cada palavra. À medida que as respostas se aproximam do abstrato e do essencial, ela passa a ser uma ciência. “Filosofia é a ciência das perguntas e o ser humano pode viver próximo ao nível dos animais irracionais. Se quiser se aproximar do humano tem que explorar a capacidade de pensar respostas. A administração dos problemas cotidianos sem ideias é um exercício medíocre”, concluiu, declarando ter feito mais um depoimento do que uma palestra. Foi muito aplaudido ao final. A palavra foi dada a seguir ao acadêmico Ricardo Pasquini que trouxe sua contribuição como cientista: a de que nos últimos 40 anos houve enorme progresso nos estudos das estruturas moleculares, mesmo com as preocupações relativas aos riscos e à ética. O acadêmico Nilson Monteiro indagou sobre o impacto causado pelas ideias de Marx e Hegel na educação. O acadêmico José Pio Martins respondeu que a ideia de que só podemos transformar se compreendemos, resultou do estudo de Schopenhauer e Hegel. Mas como prescrever a transformação para uma sociedade inteira se o filósofo Marx tinha dificuldades de se entender a si mesmo? A acadêmica Marta Morais da Costa perguntou ao palestrante sobre quais seriam, no presente, os filósofos que poderiam vir a ser os clássicos do futuro. O palestrante respondeu que talvez sejam Luc Ferry e André Comte-Sponville. O acadêmico Roberto Gomes comentou que temos que voltar ao zero para depois retomar o presente, em um movimento contínuo de voltar, examinar e retornar. O acadêmico Guido Viaro sugeriu que a APL fizesse pressão sobre o acadêmico Roberto Gomes para que ele escrevesse a continuidade da obra “A crítica da razão tupiniquim”, exaltando sua qualidade. O acadêmico replicou que há uma carência no Brasil para determinar o que realmente importa. O acadêmico Guido Viaro comentou que estamos na era digital, mas desprezamos o intermediário e ficamos nos extremos, que talvez tenha como base a linguagem binária: “Se a linguagem binária é zero e um, hoje as redes sociais têm apenas duas vertentes, a zero e a um, desprezando as demais vertentes e as nuances da vida”. O acadêmico Renê Dotti lembrou que a palavra filosofia significa “amigo da sabedoria” e que Sócrates afirmava “homem, conhece-te a ti mesmo”. O palestrante respondeu que “já que sabemos que vamos morrer, temos que conviver. A filosofia dá trabalho que dá prazer.”  O Presidente Ernani Buchmann retomou a palavra, nomeando-se um “despachante do tempo”, ao lembrar a pauta extensa da reunião. Agradeceu ao palestrante e anunciou para agosto a palestra do acadêmico Laurentino Gomes e, para setembro, a palestra de Deonísio da Silva, professor, escritor e pesquisador catarinense, com passagem por Curitiba e hoje radicado no Rio de Janeiro. A seguir, apresentou a jornalista Karla Santin, sua ex-aluna e jornalista do Senac PR, que escreveu com méritos as memórias do Hotel Cassino Iguaçu, livro que irá apresentar aos acadêmicos. A jornalista disse ser uma honra estar entre tantas pessoas ilustres e informou que começou o livro ao final do ano passado e que ele é uma longa reportagem. A linguagem é técnica e jornalística; as fontes foram periódicos antigos encontrados na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, além de entrevistas com personalidades de Foz do Iguaçu. Adiantou alguns dados a respeito do livro, referindo-se a Foz do Iguaçu, na origem, como uma região inóspita, descoberta por Cabeza de Vaca. Para a construção do hotel, o então Interventor Federal Manoel Ribas foi o grande incentivador do empreendimento. Santos Dumont havia visitado Foz do Iguaçu em 1916 e ficara encantado com o que viu. Para a realização do livro, Karla Santin ressaltou a dificuldade em encontrar documentos e, ao final, o trabalho teve muita base na oralidade dos depoimentos. O cassino funcionou como tal até 1946 e era administrado privadamente. Seu administrador participou da Coluna Prestes, foi condenado e posteriormente anistiado por Getúlio Vargas. O hotel era simples e pertenceu a um casal sem filhos que adotou um rapaz, cuja esposa destruiu todos os documentos após o falecimento dele. Em 1986, a família entregou a propriedade ao Estado, mas ela já se encontrava deteriorada. Foi realizada uma reforma superficial para criar uma escola e posteriormente foi feita uma concessão por 10 anos ao SENAC.Posteriormente, a edificação foi ocupada pela Paraná Turismo e outras entidades. A partir da gestão de Darci Piana à frente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, o prédio foi reformado a partir de 2008, durante o governo Roberto Requião, que o cedeu por 20 anos ao Senac. Hoje funciona no local uma escola de gastronomia e de hotelaria. Ao terminar sua apresentação foi aplaudida pelos presentes. Retomando a palavra o Presidente Ernani Buchmann acrescentou que Santos Dumont em sua viagem de 1916 esteve em Curitiba e o percurso de Foz até Guarapuava foi feito em lombo de burro. De lá até a capital, veio de automóvel. Há uma foto dele no Estádio Joaquim Américo em um jogo do Internacional. A acadêmica Chloris Casagrande Justen ressaltou as belezas do nosso estado, “com tanta coisa maravilhosa para visitar. O Presidente sugeriu que os dois relatos da sessão fossem organizados em forma de artigos a serempublicados na Revista da Academia Paranaense de Letras. Na sequência da reunião, estabeleceu-se a Assembleia Geral Extraordinária para a análise e aprovação do Estatuto da Academia Paranaense de Letras para fins de registro cartorial. Após a votação, o Estatuto foi aprovado por unanimidade; seutexto final é a seguir reproduzido:

ACADEMIA PARANAENSE DE LETRAS – ESTATUTO – Aprovado em 10 de julho de 2019.

Art. 1o A Academia Paranaense de Letras, entidade de caráter cultural, sem fins lucrativos, fundada em 26 de setembro de 1936, tem sede e foro na cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, e reger-se-á por este Estatuto e por seu Regimento.

Art. 2o A Academia tem por finalidade o cultivo, a preservação, a valorização e a divulgação do vernáculo, em seus gêneros científico, histórico, literário e artístico, podendo participar de iniciativas propícias ao desenvolvimento cultural do Paraná e do Brasil.

Art. 3o A Academia compõe-se de:

I – membros fundadores;
II – membros titulares, em número de quarenta, denominados acadêmicos, ocupantes das Cadeiras respectivas, os quais gozam de vitaliciedade;
III – membros correspondentes, não residentes na Capital ou área metropolitana;
IIII – membros honorários nacionais e estrangeiros;
V – membros beneméritos, que tenham prestado serviços ou contribuições relevantes para a Academia.

Art. 4o A cada Cadeira da Academia, cujo ocupante gozará da prerrogativa de Titular, corresponderá um Patrono, a saber:

Cadeira no 1 – Antônio VIEIRA DOS SANTOS

Cadeira no 2 – CÂNDIDO Martins LOPES

Cadeira no 3 – JESUÍNO MARCONDES de Oliveira e Sá

Cadeira no 4 – DR. José Cândido da Silva MURICY

Cadeira no 5 – FERNANDO AMARO de Miranda

Cadeira no 6 – SENADOR Manuel Francisco CORREIA Neto

Cadeira no 7 – Bento FERNANDES DE BARROS

Cadeira no 8 – Francisco Antônio MONTEIRO TOURINHO

Cadeira no 9 – MANUEL EUPHRÁSIO Correia

Cadeira no 10 – TELÊMACO Augusto Enéas MorocinesBORBA

Cadeira no 11 – ALFREDO Caetano MUNHOZ

Cadeira no 12 – UBALDINO DO AMARAL Fontoura

Cadeira no 13 – GENEROSO MARQUES dos Santos

Cadeira no 14 – José BERNARDINO BORMANN

Cadeira no 15 – DR. João José PEDROSA

Cadeira no 16 – BRASÍLIO ITIBERÊ da Cunha

Cadeira no 17 – EUSÉBIO Silveira da MOTTA

Cadeira no 18 – Joaquim de Almeida FARIA SOBRINHO

Cadeira no 19 – JOSÉ Gonçalves de MORAES

Cadeira no 20 – ALBINO José da SILVA

Cadeira no 21 – João EVANGELISTA BRAGA

Cadeira no 22 – MONSENHOR MANUEL VICENTE Montepoliciano da SILVA

Cadeira no 23 – FERNANDO Machado SIMAS

Cadeira no 24 – LUIZ Ferreira FRANÇA

Cadeira no 25 – VICENTE MACHADO da Silva Lima

Cadeira no 26 – Joaquim DIAS DA ROCHA FILHO

Cadeira no 27 – DOMINGOS Virgílio do NASCIMENTO

Cadeira no 28 – Francisco CARVALHO DE OLIVEIRA

Cadeira no 29 – LEÔNIDAS Fernandes de BARROS

Cadeira no 30 – EMILIANO David PERNETA

Cadeira no 31 – EMÍLIO Correia DE MENEZES

Cadeira no 32 – Joaquim Procópio Pinto CHICHORRO JÚNIOR

Cadeira no 33 – NESTOR Pereira DE CASTRO

Cadeira no 34 – JÚLIO David PERNETA

Cadeira no 35 – NILO CAIRO da Silva

Cadeira no 36 – RICARDO Pereira DE LEMOS

Cadeira no 37 – ISMAEL Alves Pereira MARTINS

Cadeira no 38 – Reinaldo Antônio SCHARFENBERG DE QUADROS

Cadeira no 39 – ARISTIDES de Paula FRANÇA

Cadeira no 40 – CÍCERO Marcondes FRANÇA

Art. 5o As vagas de membros titulares serão preenchidas mediante escrutínio secreto, em sessão especialmente convocada, no mínimo noventa dias e, no máximo, cento e oitenta dias, após o falecimento do titular.

§ 1o A eleição reger-se-á pelo Regimento da Academia.

§ 2o A inscrição do candidato será feita mediante requerimento dirigido à presidência da Academia, acompanhado de curriculum vitae e exemplares de suas obras publicadas.

§ 3o Não será objeto de análise a inscrição de candidato que não tenha satisfeito as exigências do parágrafo 1o.

§ 4o Considerar-se-á eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos dos membros titulares da Academia, presentes na respectiva sessão ou por correspondência.

Art. 6o A posse poderá ser feita perante a Diretoria ou em sessão solene e pública, na forma regimental.

Art. 7o A administração da Academia compete a sua diretoria, composta pelos seguintes cargos: Presidente, Vice-presidente, 1oSecretário, 2o Secretário, Tesoureiro, Orador, Diretor Jurídico, Diretor da Biblioteca e Editor da Revista.

Art. 8o O Presidente representará a Academia, em juízo ou fora dele, em suas relações com terceiros.

Art. 9o O Vice-presidente substituirá o Presidente em suas faltas ou impedimentos.

Art. 10. A Diretoria será eleita por escrutínio secreto e maioria de votos, para um mandato de dois anos, admitida a reeleição por uma única vez.

Parágrafo único. A posse da Diretoria se dará imediatamente após a proclamação do resultado.

Art. 11. As votações, nas assembleias e na Diretoria, poderão, a requerimento de um Acadêmico, ser realizadas a descoberto, exceto na eleição da Diretoria ou para membro titular da Academia.

Art. 12. No fim do mandato, o Presidente apresentará as contas de sua gestão e o relatório geral de atividades, já aprovados pelo Conselho Fiscal, os quais serão submetidos à deliberação da Assembleia.

Art. 13. Os membros da Academia não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações assumidas em nome dela, expressa ou implicitamente, por seus representantes.

Art. 14. É vedada a remuneração ou concessão de vantagem financeira aos membros da Academia por serviços a ela prestados.

Art. 15. O patrimônio da Academia é representado pelos bens móveis que possui, pelos móveis e imóveis que adquirir por compra ou doação dos poderes públicos ou de particulares, por subvenções de toda espécie e contribuições de seus membros, em forma de joia e anuidades ou mensalidades.

Art. 16. São prerrogativas dos membros titulares da Academia:

I – votar e ser votado;
II – tomar parte nos trabalhos da Academia, quando inscrito;
III – usar, em suas publicações, as insígnias da Academia;
IIII – receber gratuitamente a revista e outras publicações da Academia;
V – receber o diploma, usar a pelerine acadêmica e insígnias oficiais.

Art. 17. São deveres dos membros efetivos da Academia:

I – manter conduta ilibada;
II – zelar pelo bom nome da Academia;
III – colaborar com a Diretoria, sempre que convocado;
IIII – cumprir missão em nome da Diretoria, sempre que solicitado;
V – contribuir com as mensalidades ou anuidades aprovadas pela Diretoria, para manutenção dos serviços da entidade;
VI – participar das reuniões da Academia.

Art. 18. São órgãos da Administração:

I – Assembleia Geral;
II – Diretoria;
III – Conselho Fiscal;
IIII – Conselho de Ética.

Parágrafo único. O funcionamento das assembleias e sessões, as atribuições gerais da Diretoria, a distribuição dos vários serviços e tudo o mais que interessar à execução dos trabalhos da Academia regular-se-ão por seu Regimento.

Art. 19. O descumprimento dos deveres indicados no art. 17 caracteriza falta grave, sujeitando o titular às sanções previstas no Regimento, após o devido processo administrativo a ser conduzido pelo Conselho de Ética.

Art. 20. Realizar-se-á, anualmente, evento comemorativo do aniversário da Academia, em data previamente designada pela Presidência.

Art. 21. A Academia não assumirá qualquer atitude que possa caracterizar preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 22. É indeterminado o prazo de duração da Academia.

Art. 23. A Academia poderá ser dissolvida ou extinta por deliberação de, no mínimo, dois terços de seus membros titulares, reunidos em assembleia para esse fim convocada.

Parágrafo único. Nesse caso, o arquivo da Academia será entregue ao Arquivo Público ou a outro órgão que suas vezes fizer e as obras serão doadas à Biblioteca Pública do Paraná. Os demais bens serão distribuídos a entidades culturais, a critério da Assembleia.

Art. 24. A Academia poderá instituir estandarte, hino, ex-libris, selos, carimbos, insígnias e divisas, na conformidade dos modelos que forem aprovados em Assembleia, ficando oficializado o brasão, de autoria de Paulo de Assumpção, respeitados o escudo e a bandeira, já consagrados pelo uso.

Art. 25. A reforma deste Estatuto poderá ser efetuada sempre que a experiência o exigir, por Assembleia extraordinária, integrada pela maioria dos membros titulares, no gozo de seus direitos, em primeira convocação, ou em segunda, com qualquer número.

Art. 26. O presente Estatuto, aprovado pelos Acadêmicos adiante assinados, entrará em vigor a partir da data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário, e substituirá o já registrado sob o número 3.112 do Livro A-2 do 1o Registro de Títulos e Documentos de Curitiba.

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA

Art. 27. A Academia será dirigida até o dia 31 de dezembro de 2020 pela diretoria regularmente eleita e no exercício do mandato, assim constituída: Presidente: Ernani Buchmann; Vice-presidente: Eduardo Rocha Virmond: 1a Secretária: Marta Morais da Costa; 2oSecretário: Antonio Carlos Carneiro Neto; Tesoureiro: Nilson Monteiro; Orador: Paulo Vítola; Diretor Jurídico: René Ariel Dotti; Diretor da Biblioteca: Ernani Buchmann; Editor da Revista: Eduardo Rocha Virmond. Conselho Fiscal: Presidente: José Pio Martins; Membros: Guido Viaro e Maria José Justino.

Curitiba, 10 de julho de 2019.

Após a aprovação do documento, falou o acadêmico Rui CavallinPinto solicitando que a revisão dos artigos da revista da Academia passe por consulta ao autor do texto para que este opine sobre eventuais mudanças. Foi atendido em seu pleito. O Presidente anunciou a recente publicação dos livros “O princípio da incerteza”, de Guido Viaro, e de mais uma obra da acadêmica Luci Collin, Rosa que está, lançada em 22 junho p.p. O acadêmico Renê Dotti informou aos presentes sobre o seu blog e, em especial sobre o artigo que sai hoje a respeito das relações humanas com os animais. O acadêmico Nilson Monteiro informou que a cantora Maria Betânia voltou a gravar uma música composta pela acadêmica Etel Frota. O Presidente Ernani Buchmann deu ciência de ter enviado ofício abrindo mão da realização da Semana de História em favor do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, que a partir de 2019 assume a responsabilidade pelo evento. Anunciou também que, na reunião de agosto, virá alguém do SESC para tratar da Semana Literária do mês de setembro e da exposição dos livros dos acadêmicos. O Presidente informou que a Secretaria de Justiça aprovou a doação de móveis para o Belvedere, que a OAB cedeu uma mesa e 16 cadeiras, que a Biblioteca Pública do Paraná, através de sua diretora Ivana Lerner, doará mais algumas cadeiras. Também anunciou que realizará uma reunião com 14 ou 15 entidades colegiadas a fim de estudar o projeto do Observatório da Cultura Paranaense. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião, da qual eu, secretária, lavrei a presente ata que irá assinada pelo Presidente e por mim.

Curitiba, 10 de julho de 2019

Ernani Buchmann​​​​​      Marta Morais da Costa

Presidente​​​​​         ​​         Secretária

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