Ata da reunião ordinária de 12 de abril de 2017

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Aos doze dias do mês de abril de dois mil e dezessete, no 2º andar das instalações do SENAC, à rua André de Barros, 750, realizou-se mais uma reunião mensal ordinária da Academia Paranaense de Letras, sob a presidência de Ernani Lopes Buchmann, estando presentes os seguintes acadêmicos: Eduardo Rocha Virmond, Chloris Casagrande Justen, Cecília Maria Vieira Helm, Nilson Monteiro, Clemente Ivo Juliatto, Ricardo Pasquini,  Adélia Maria Woellner,  Renê Ariel Dotti, Dante Mendonça, Leo de Almeida Neves, Ario Taborda Dergint, Flávio Arns, Maria José Justino e Marta Morais da Costa. Foram justificadas as ausências dos acadêmicos Paulo Torres, Darci Piana, Carneiro Neto e Albino Freire. Na abertura da sessão, a acadêmica Adélia Woellner leu o Credo Acadêmico. De imediato, passou-se à pauta da reunião.  O primeiro item tratou da concessão de título de Membros Beneméritos da Academia ao Desembargador Luiz Renato Pedroso e ao ex-vereador municipal Carlos Henrique (Caíque) Ferrante em atendimento ao artigo 30 do Regimento da APL. A acadêmica Chloris Justen exaltou a pessoa de Luiz Renato Pedroso pelas ações em prol da cultura paranaense, em especial ao Centro Paranaense Feminino de Cultura e ao reavivamento do Centro de Letras do Paraná. Após ser colocada em discussão, foi aprovada a indicação dos novos Membros Beneméritos por votação unânime. O acadêmico Renê Dotti solicitou ao presidente Ernani Buchmann que fizesse comunicação formal aos homenageados e fizesse menção às palavras da acadêmica Chloris Justen. A solicitação foi aprovada igualmente por unanimidade. O segundo item da pauta tratou da concessão de título de Membros Honorários a Ênio Marques Ferreira, Henriqueta Garcez Duarte e Orlando Soares Carbonar. A indicação partiu do vice-presidente da Academia, acadêmico Eduardo Virmond, que argumentou em favor dos indicados, salientando a atuação cultural de Ênio Marques Ferreira e suas qualidades de artista plástico; apresentou como expoente na área musical a pianista e musicóloga Henriqueta Duarte e a atuação jornalística relevante de Orlando Carbonar, complementada pela carreira de Embaixador na Inglaterra, na Venezuela e no Paraguai. O acadêmico Rui Cavallin informou que os três intelectuais já haviam sido homenageados com placas comemorativas pela Academia Paranaense de Letras. Neste sentido, segundo o presidente Ernani Buchmann, a presente homenagem virá acrescentar o merecido título de Membro Honorário a cada um deles. Em resposta ao pedido de esclarecimento feito pelo acadêmico Ricardo Pasquini, o presidente enumerou as qualidades intelectuais que fizeram por merecer a indicação dos três nomes. O acadêmico Flávio Arns acrescentou às qualidades artísticas de Henriqueta Duarte o seu trabalho generoso na área social. O acadêmico Renê Dotti exaltou a extraordinária sensibilidade de Ênio Marques Ferreira, um dedicado e ético funcionário público; solicitou que a homenagem fosse concretizada em forma de um diploma, na divulgação no site da APL e na imprensa. A acadêmica Maria José Justino endossou a indicação de Ênio Marques Ferreira, um pesquisador extraordinário, e Henriqueta Duarte, cabeça e alma do Festival Internacional de Música, de relevância na América Latina. Colocada em votação, a indicação dos três intelectuais foi aprovada por unanimidade. O terceiro item da pauta tratou das candidaturas à cadeira de nº31, ocupada até recentemente pelo acadêmico Lauro Grein. Até a presente data foram apresentadas duas candidaturas, a de Roberto Gomes e a de Ethel Frota. A comissão designada para o exame dessas candidaturas solicitou adiamento do prazo de conclusão dos trabalhos para uma análise mais aprofundada dos documentos e obras inscritos e que estão à disposição de todos nesta reunião. O Presidente sugeriu uma prorrogação de 15 dias. O acadêmico Renê Dotti estendeu o prazo a 30 dias. E salientou que a Academia, quando elege seus membros, não o faz por amizade, porém em razão da obra pública dos candidatos, conhecida até mesmo fora da APL. Acrescentou que a Academia sofre preconceito porque não se conhece sua operosidade cultural, que é fonte de reconhecimento e conclama a comissão para uma análise responsável das candidaturas. O acadêmico Nilson Monteiro ressaltou que os dois candidatos preenchem integralmente os preceitos levantados pelo acadêmico Renê Dotti e que Ethel Frota deverá lançar brevemente um romance. A acadêmica Adélia Woellner acrescentou que os dois postulantes já têm indiretamente vinculação com a APL: foi Roberto Gomes quem editou o livro “Poesia no espelho”, da ex-acadêmica Helena Kolody e Ethel Frota participou de evento em homenagem à poeta, executando uma canção. O Presidente Ernani Buchmann informou que a quantidade de comprovações e documentos dos dois inscritos é muito grande: são CDs, livros, capas e outros documentos. Quanto ao prazo de apresentação do relatório da Comissão de Avaliação, o acadêmico Nilson Monteiro sugeriu que a própria Comissão opinasse sobre a conveniência de apresentá-lo em 15 dias. O acadêmico Leo de Almeida Neves propôs a expressão “até 30 dias”. O acadêmico Ricardo Pasquini expressou sua opinião de que a formalidade da comissão deva ser mantida e que a apresentação do relatório poderia ser feita na próxima reunião do mês de maio.  A votação do plenário foi de estender o prazo a em até 30 dias. A seguir, a palavra ficou livre. A acadêmica Chloris Justen parabenizou a todos os participantes do evento em comemoração aos 80 anos da Academia Paranaense de Letras, realizado em setembro de 2016. Solicitou que constasse em ata um voto de louvor a toda a Academia pelo apoio dado ao evento e suas festividades. A seguir apresentou os diplomas de agradecimento que, em formato inovador, entregou oficialmente aos acadêmicos Ernani Buchmann, Adélia Woellner, Nilson Monteiro e Flávio Arns. Pediu ainda que, aceito o formato gráfico do diploma, ele pudesse ser oficializado para eventos da APL. Seu pedido foi aceito pelo plenário. A seguir, o presidente Ernani Buchmann informou sobre os quatro lançamentos de livros, escritos por acadêmicos da APL, realizados entre março e abril, a saber, “O verbo e a verve”, de Luiz Geraldo Mazza; “Algumas lembranças”, de Clemente Ivo Juliatto; “Ensaios escolhidos II”, de João Manuel Simões e “A alma secreta dos passarinhos”, de Paulo Venturelli. Todos receberam os cumprimentos dos presentes à reunião. Na sequência, o acadêmico Flávio Arns iniciou uma detalhada exposição sobre os procedimentos tomados para a reforma do Belvedere e para a revitalização de seu entorno, o que envolve uma série de entidades que integram o centro histórico de Curitiba. As reuniões que resultam em decisões para as ações de melhoria estão abertas à participação dos acadêmicos, porque a APL é o motor e o centro desse projeto de restauração. O acadêmico Flávio Arns solicitou, a seguir, a Jorge Eduardo Wekerlin, presente à reunião, que desse prosseguimento à apresentação, de vez que ele é o responsável pelo registro de todas as reuniões em forma de memórias escritas. Alguns detalhes dessa apresentação vieram em formato de slides que continham a “Matriz de responsabilidade” dando conta do cronograma, da especificação das ações, dos responsáveis por elas e dos contatos com os participantes. O Grupo de Trabalho formado trata da ampliação e da transformação do Belvedere, planejando torná-la Unidade de Interesse de Preservação –UIEP para que, por meio do Decreto Municipal nº 1169/16 , ela possa ganhar prioridade junto à Prefeitura Municipal de Curitiba.  Retomando a palavra, o acadêmico Flávio Arns tratou das fanfarras e do modo como o entorno do Belvedere está voltando a integrar o circuito turístico do Centro Histórico da capital. O presidente Ernani Buchmann informou que o prefeito Rafael Greca se propõe a fazer a restauração. Para tanto, algumas verbas podem vir a ser alocadas no projeto. O acadêmico René Dotti sugeriu que o prefeito fosse convidado a vir a um café na Academia para informar como está o ensino de História do Paraná nas escolas municipais e que não há, afirmou o acadêmico, uma cultura tipicamente paranaense, engolida pelo movimento gauchesco. Também ressaltou a importância do trabalho da acadêmica Chloris Justen na defesa do ensino de história do Paraná, trabalho este que não pode ser esquecido. O presidente Ernani Buchmann informou que o acadêmico Darci Piana colocou a estrutura do SESC a serviço da Prefeitura e oferece seus projetos para aplicação no contraturno escolar. Ressaltou ainda a necessidade de se montar material didático-pedagógico para os professores de história trabalharem com os conteúdos de história do Paraná. A acadêmica Cecília Helm lembrou que toda a história de nosso estado começa com os índios, em especial os guaranis e os xetás. A acadêmica Adélia Woellner fez uma palestra sobre os poetas paranaenses que tratam da história do estado, que foi impresso pela Secretaria de Cultura e que está disposição dos interessados. O acadêmico René Dotti sugeriu que o presidente da Academia poderia entrar em contato com  o acadêmico Oriovisto Guimarães para a publicação desse material. Os acadêmicos se manifestaram em favor da proposta da vinda do prefeito Rafael Greca para uma das reuniões da APL. A acadêmica Chloris Justen salientou que a APL está comprometida com o projeto de História do Paraná, que deverá se realizado em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná até 2019. E agradeceu ao presidente da APL por haver colocado o assunto em pauta. A acadêmica Marta Morais da Costa manifestou sua estranheza diante do fato de que a lista de obras literárias para o vestibular da Universidade Federal do Paraná para 2018 não ter nenhum escritor paranaense indicado. Não havendo mais nada a tratar, o presidente encerrou a reunião, da qual lavrei a presente ata, assinada pelo presidente e por mim. Curitiba, 12 de abril de 2017.

Ernani Lopes Buchmann                         Marta Morais da Costa

Presidente                                                      Secretária

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