Nasceu em Paranaguá , no dia 17 de dezembro de 1905, fi­lho de Caetano Munhoz da Rocha e Olga Carneiro de Souza Munhoz da Rocha. Fez o curso de Humanidades no Colégio São José, de Paranaguá, e no Colégio Diocesano, dos Padres Lazaristas, de Curitiba.

Diplomou-se pela Faculdade de Engenharia da Universi­dade do Paraná. Exerceu os mais diferentes cargos: engenheiro-chefe da Divisão de Engenharia da Caixa Econômica Federal, professor de História das Américas e de Socio­logia, Economia Política e Ciências das Finanças, Geologia, Mineralogia e Metalurgia, Psicologia e Lógica, Problemas Brasileiros e Teologia e Altos Estudos da Administração Internacional, em nível superior. Elegeu-se deputado federal por duas vezes, tendo inclusive sido 1.º secretário da Câmara dos Deputados. Como seu pai, que governou o Estado duas vezes, também foi eleito governador. Durante sua gestão transcorreram as festividades comemorativas do 1.º Centenário de Emancipação Política do Paraná.

Foi nomeado ministro da Agricultura durante o governo de Café Filho. Viveu in­tensamente a cultura, tendo publicado os livros seguintes: Uma Interpretação das Américas; Presença do Brasil; Perfis; Radiografia de Novembro; Itinerário; Impren­sa; Mensagem da América; Tinguis; Ensaios. Além dessas obras, prefaciou outras tantas: Joaquim Nabuco e a Eloquência Parlamentar; Introdução aos Discursos Par­lamentares; Pinheiro Machado; Introdução ao Estudo de Barbosa Lima; Pinheiro Machado e Seu Tempo; O Sociólogo na Correnteza Política; Introdução ao Livro de Gilberto Freire; Introdução ao Livro de Café Filho; Das Roças ao Catete; Da Neces­sidade da Divulgação da História Paranaense, entre outras. Existem ainda diversas publicações avulsas. Destacamos: Discurso de Orador da Turma de Engenheiros; Paranaguá Agradecida; Inauguração da Estátua do Presidente Caetano Munhoz da Rocha; Discurso de Paraninfo; Variações e Unidades Americanas. São muitos os títulos, impossível relacioná-los neste espaço restrito.

Fluente orador, dos maiores de sua geração, estão bem vivas as marcas de seu itinerá­rio luminoso de intelectual e homem público.

Faleceu em 12 de novembro de 1973, em Curitiba. Recepcionou-o, por ocasião da posse na APL, em 24 de fevereiro de 1967, o acadêmico Manoel de Oliveira Franco Sobrinho. (TV)

Patrono: Vicente Machado da Silva Lima (1860-1907)
Fundador: João Cândido Ferreira (1864-1948)
2.º Ocupante: Ruy Noronha Miranda (1914-2010)
3.º Ocupante: Paulo Vítola (1947)