Nasceu em Rio Negro, Paraná, em 30 de novembro de 1920, filho de Antônio Toríbio Teixeira Braga e de Marie­ta Bueno Brandão Braga. Além de juiz, seu pai era poeta, autor de Salgueiros, com participação importante no ve­lho Cenáculo, ao lado dos simbolistas Dario Vellozo, Júlio Perneta e Silveira Netto.

Entre seus tios estão o cônego João Evangelista Braga, acadêmico, filólogo, poeta e profes­sor de francês, e o educador Nivaldo Braga, diretor do tradicional Colégio Curitibano. Após a conclusão do curso primário no Grupo Escolar Macedo Soares, de Campo Largo, e do se­cundário, no Ginásio Paranaense, tornou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, na turma da qual fazia parte o então futuro acadêmico Felício Raitani Neto. Exerceu as funções de advogado por pouco tempo. Ingressou, aos 29 anos, por meio de concurso público, na magistratura. Como juiz, atuou em São Mateus do Sul, Tibagi, Arapongas, Ponta Grossa e Andirá — cujo foro traz o nome de seu pai. Em Ponta Grossa, ingressou no magistério superior, lecionando Direito Civil na Faculdade de Direito da atual UEPG, da qual se tornaria diretor.

Promovido a desembargador do Tribunal de Justiça, atuou também como juiz do Tribu­nal Regional Eleitoral. Exerceu, ainda, os cargos de corregedor geral da Justiça e pre­sidente da Associação dos Magistrados do Paraná. Foi o responsável pela cadeira de Direito Civil na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Paraná. Aposentou-se como desembargador, após 38 anos de serviço.

Entre suas obras estão os livros didáticos O Direito em Ação e Alguns Aspectos do Di­reito. O volume Crônicas da Vida de um Juiz, resultado de sua colaboração à imprensa, já está em segunda edição.

Membro do Centro de Letras do Paraná, do Instituto Histórico e Geográfico e da Academia de Letras José de Alencar, foi eleito para a Academia Paranaense de Letras em 4 de dezem­bro de 1995. Tomou posse em 14 de maio de 1996, saudado pelo acadêmico Manoel de Oliveira Franco Sobrinho. Faleceu em Curitiba em 27 de fevereiro de 2010. (WB)

 

Patrono: Bento Fernandes de Barros (1834-1908)
Fundador: João Pamphilo d’Assumpção (1868-1945)
1.º Ocupante: Oscar Martins Gomes (1893-1977)
3.º Ocupante: Ney José de Freitas (1953)