Membro Benemérito

Wilson Andersen Ballão nasceu em Curitiba, 22 de novembro de 1955. Passou os primeiros meses da vida no casarão da Rua Mateus Leme,336, onde hoje é o Museu Casa Alfredo Andersen, meu bisavô.

Seu pai era juiz de Direito, o que fez com que a família vivesse em diversas cidades do Paraná, das quais tem ótimas memórias de Laranjeiras do Sul, Toledo e Paranaguá. Durante as férias, em Curitiba, seu avô, o também pintor Thorsten Andersen, fazia do neto o modelo vivo para seus quadros. No ateliê da então Casa Alfredo Andersen.

Em 1979, tornou-se advogado e passou a cursar alemão no Instituto Goethe, o que resultou no casamento com sua primeira professora da língua. Três anos mais tarde, foi estudar na Alemanha.

Ao retornar, começou seu trabalho associativo. É dirigente, há quase duas décadas, da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), tendo sido agraciado, em 2015, pelo Presidente da Alemanha, Jocham Gauges, com a Cruz de Mérito, a mais alta honraria daquele país. É o único curitibano, até hoje, a ter recebido tal condecoração.

Além da Andersen Ballão Advocacia, divide seu tempo com três instituições de caráter filantrópico: a Sociedade Amigos de Alfredo Andersen – criada em 1940 e reativada no fim dos anos 80, a pedido do então Secretário da Cultura, Professor René Ariel Dotti. Desde então, fizemos dezenas de exposições e eventos, tanto no Brasil quanto na Noruega. É seu presidente desde a sua reativação.

Também preside o Instituto Princesa Benedikte – associação sem fins lucrativos para auxiliar entidades que atuam no cuidado, proteção e abrigo de crianças em situação de risco e abandono. Em 2018, sua Alteza Real Princesa Benedikte da Dinamarca, patrona da instituição, veio inaugurar o instituto.

É ainda presidente do Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná – Concebido pelo maestro alemão Stefan Geiger, que tem como finalidade a realização e apoio de concertos e apresentações da nossa orquestra sinfônica.

Foi responsável pela segurança do Belvedere durante o período pré-restauração do edifício, permitindo que ele fosse preservado para receber, a partir de 2019, a Academia Paranaense de Letras.