Dante José Mendonça nasceu no Hospital das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a congregação da Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, em Nova Trento, Santa Catarina, em 4 de março de 1951. É filho de Lauro Manoel Mendonça e de Cremilda Tripadalli. Casado com Maria Luiza (Maí) Nascimento Mendonça, é pai de Luiza e Pedro.
Estudou no Colégio Agrícola de Camboriú e nos colégios Camões e Bom Jesus, em Curitiba. Depois de servir ao Exército em Curitiba, iniciou sua vida profissional nos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná. Trabalhou, posteriormente, na Gazeta do Povo, Voz do Paraná e Correio de Notícias, atuando como editor e diretor de arte de vários jornais ao longo de seus 40 anos de carreira como jornalista.
Durante as décadas de 70 e 80 esteve ligado ao teatro, no qual foi ator, cenógrafo e diretor premiado do Grupo de Teatro Margem, junto com Manoel Carlos Karam. Na mesma época em que foi um dos primeiros funcionários da Fundação Cultural de Curitiba, onde era diretor de arte. Atuou, ainda, na televisão, fazendo um quadro diário de humor em telejornal. Em 1976 fundou a Banda Polaca, o maior bloco carnavalesco de Curitiba, e em 1981 presidiu a Comissão de Carnaval de Curitiba.
Como cartunista, entre diversas exposições individuais e coletivas, participou da mostra especial de cartunistas brasileiros e estrangeiros no Salão Carioca de Humor, no Rio de Janeiro; ganhou página no livro “O Paraná e a Caricatura”, de Newton Carneiro, e consta da “Enciclopédia Brasileira de Humor”.
Em 2000 passou a assinar coluna no Estado do Paraná e Tribuna do Paraná.
É autor das seguintes obras: Álbum de Figurinhas & Figurões (1989), coletânea de suas charges de primeira página; Botecário – Dicionário Internacional de Boteco (2001); Piadas de Sacanear Atleticano (Para Alegria de Coxa-Branca) e Piadas de Sacanear Coxa-Branca (Para Alegria de Atleticano) (2003); Piadas de Sacanear Vascaíno (Para Alegria de Flamenguista) e Piadas de Sacanear Flamenguista (Para Alegria de Vascaíno), com Luís Pimentel (2003); A Banda Polaca – Humor do Imigrante no Brasil Meridional (2004); Curitiba: Melhores Defeitos, Piores Qualidades (2009); Serra Abaixo, Serra Acima: o Paraná de Trás pra Frente (2010); Maria Batalhão – Memórias Póstumas de uma Cafetina (2012). Eleito para a Academia Paranaense de Letras, em julho de 2010, tomou posse em 29 de novembro do mesmo ano, no Teatro Paiol, sendo saudado por Ernani Buchmann. (EB)
Patrono: Antônio Vieira dos Santos (1784-1854)
Fundador: José Francisco da Rocha Pombo (1857-1933)
1.º Ocupante: Valfrido Pilotto (1903-2006)