Nasceu em Curitiba, em 21 de março de 1979. Diretor da Biblioteca Pública do Paraná. Prosador, poeta, dramaturgo e cancionista. Assina a coluna “Esquetes de Curitiba”, no jornal Diário Indústria & Comércio, em que publica crônicas. Na área jornalística, atua como redator e colabora com periódicos como crítico literário.

Formou-se Bacharel em Artes Cênicas pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), na cidade do Rio de Janeiro.

Estreou na literatura em 2002 com os poemas do livro Fôlego, que trazia um CD encartado, com duas faixas. Escreveu e publicou os romances Dias Nublados e E se contorce igual a um dragãozinho ferido, além dos contos Inverno dentro dos tímpanos (2008), Barras antipânico e barrinha de cereal (2009), Manual de putz sem pesares (2011), Salvar os pássaros (2013) e os livros de poemas Ode mundana (2006), Tudo urge no meu estar tranquilo (2017), Uma resposta difícil (2019), O poeta queima voluntariamente (2020) e Ode mundana – revista e ampliada (2020).

Integra as antologias de poesia Roteiro da poesia brasileira, anos 2000 (com seleção e prefácio de Marco Lucchesi); Peso Pena, publicada pela editora Black Demon Press; 48 contos paranaenses (selo Biblioteca Paraná, 2014); 101 poetas paranaenses (selo Biblioteca Paraná, 2014); Tente entender o que tento dizer — Poesia + HIV/Aids (2018) e Diálogos da pandemia (2021).

Em paralelo com a carreira literária, dedicou-se profissionalmente à área teatral como ator, diretor e dramaturgo. Foi um dos criadores do Ciclo de Estudos de Novas Dramaturgias, para o qual escreveu as peça Tua passividade me embrutece, A mal morrida e No bairro fantasma a solidão anda em bandos. Sua peça teatral Hieronymus nas masmorras foi escolhida por críticos da revista Bravo e da Folha de São Paulo para ser encenada e apresentada no Festival de Curitiba, 2011, com produção do SESI, com segunda temporada em abril de 2012, na cidade de São Paulo. Sua peça Silhueta humana começa a ser desenhada — Medéia recebeu o Prêmio Oraci Gemba, da Prefeitura de Curitiba. Também teve encenadas as peças Pífio – Monólogos dos psicotrópicos que não fazem mais efeito; O butô do Mick Jagger; Na verdade não era; Pecinhas para uma tecnologia do afeto; Bernard Só; Aqui é minha casa.

Foi eleito em 11 de abril de 2023 para a Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira 17.

Patrono: Eusébio Silveira da Motta (1847-1920)
Fundador: Dario Persiano de Castro Vellozo (1869-1937)
1.º Ocupante: Dicesar Plaisant (1898-1969)
2.º Ocupante: Flávio Suplicy de Lacerda (1903-1983)
3.º Ocupante: Euro Brandão (1924-2000)
4.º Ocupante: Clemente Ivo Juliatto (1940-2022)