Laurentino Gomes nasceu em Maringá, em 17 de fevereiro de 1956, filho de João Ignácio Gomes e Maria Ascenção Gomes. Cursou o ensino primário no Grupo Escolar de Água Boa, município de Paiçandu. A seguir, durante três anos, foi seminarista da ordem religiosa Pia Sociedade de São Paulo. Em 1969, completou o curso de Admissão no Grupo Escolar Pérola Byington, em Pérola do Oeste. Com o retorno da família a Maringá, foi aluno do ginasial dos colégios Brasilio Itiberê e Byington Junior, e do Instituto Estadual de Educação, onde completou o ensino secundário. É jornalista formado pela UFPR, em Curitiba, turma 1976.
Iniciou como repórter dos jornais Correio de Notícias e O Estado do Paraná, trabalhando depois na sucursal de O Estado de S. Paulo e da Agência Estado. Foi correspondente da revista Veja em Curitiba e chefe das sucursais da revista em Belém, Recife e Brasília. Transferiu-se para São Paulo em 1988, voltando ao Grupo Estado como editor de O Estado de São Paulo e do Jornal da Tarde. Foi editor-executivo da revista Veja e exerceu diversos cargos de direção no Grupo Abril. Trabalhou em Portugal em 1999, como consultor editorial da revista Visão, de Lisboa. Fez pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), com cursos de especialização nas universidades de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos.
Em razão do livro 1808, foi apontado pela revista Época, em 2008, como um dos cem brasileiros mais influentes do ano. É membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e membro honorário das Academias de Letras das cidades de Maringá e Sorocaba.
Livros publicados: 1808: Como uma Rainha Louca, um Príncipe Medroso e uma Corte Corrupta Enganaram Napoleão e Mudaram a História de Portugal e do Brasil, São Paulo: Planeta do Brasil, 2007; Lisboa: Livros D’Hoje, 2008; 1808, edição juvenil ilustrada, São Paulo: Planeta do Brasil, 2008; Lisboa: Leya, 2008; 1822: Como um Homem Sábio, uma Princesa Triste e um Escocês Louco por Dinheiro ajudaram D. Pedro a Criar o Brasil – um País que Tinha Tudo para dar Errado, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010; Porto (Portugal): Porto Editora, 2010; 1822, edição juvenil ilustrada, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011; 1889: Como um Imperador Cansado, um Marechal Vaidoso e um Professor Injustiçado Contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil. Seus livros já venderam mais de um milhão de exemplares no Brasil e em Portugal. Ganhou dois Prêmios Esso de Jornalismo e sete Prêmios Abril de Jornalismo, estes pela revista Veja. Recebeu seis Prêmios Jabuti; ganhou também o prêmio de Melhor Ensaio da Academia Brasileira de Letras. Foi condecorado com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército Brasileiro (2009); Medalha do Mérito Tamandaré, da Marinha do Brasil (2010) e Ordem Estadual do Mérito do Piauí (2010). Tomou posse na APL em 15 de setembro de 2010, na Unicuritiba, saudado por Eduardo Rocha Virmond. (AF)
Patrono: Joaquim de Almeida Faria Sobrinho (1847-1893)
Fundador: Hyppolyto Pacheco Alves d’Araújo (1869-1946)
1.º Ocupante: Manoel de Lacerda Pinto (1893-1974)
2.º Ocupante: Francisco da Cunha Pereira Filho (1926-2009)