Nasceu em Cornélio Procópio, em 5 de maio de 1952, filha de Cândido Batista de Souza e Izabel Arrebola de Souza. Licenciada em Ciências na Faculdade de Filosofia de Cornélio Procópio, graduada em Medicina na Estadual de Londrina e especializada em Saúde Pública na UFPR, atuou como médica por quase vinte anos, até seu lado artístico falar mais alto.
Vive em Curitiba desde os anos 80, aonde teve três filhos (Jonas, Luisa e Clara). No final da década de 1990, ainda clínica geral, fez a primeira aparição pública como letrista, conquistando simultaneamente o 1.º e 2.º lugares no Segundo Festival de Compositores do SESC da Esquina. Menos de dois anos depois, seu relacionamento com a literatura e a música não deixou mais lugar para a medicina.
Estreou como dramaturga com Vila Paraíso, em 2004, que recebeu três indicações ao Prêmio Gralha Azul. Em 2002, lançou Artigo Oitavo – Poesia Escrita, Falada e Cantada, livro e CD, que mereceu o Prêmio Saul Trumpet de Melhor Letra de Música e Melhor Encarte de CD. Como letrista atua em vários gêneros musicais e tem larga produção, uma boa parte dela reunida no songbook Lyricas – A Construção da Canção (2007). Nesta área, Etel cultiva parceiros e intérpretes nacionais e internacionais de renome. Entre os destaques recentes: Flor de Dor – o Tao do Trio Canta Etel Frota (Tao do Trio, 2016), Meus Retalhos (Grupo Viola Quebrada, 2016), América – para Eduardo Galeano (Felipe Radicetti, 2015) e Quatro Janelas (Miriam Aïda, 2016). Também á extensa a lista de roteiros de espetáculos musicais curitibanos que ganharam sua assinatura. Entre os mais conhecidos, As Canções: Vocal Brasileirão Canta Zé Rodrix, e Eu, Stelinha.
Seu conhecimento é dividido semanalmente no programa Poemoda, a Canção em Verso e Prosa, na Rádio É-Paraná, em parceria com Alan Romero. Entre 2015 e 2017 esteve na página Diálogos Lunáticos, do psicólogo Tônio Luna, no Facebook. Em 2016, começou a colaborar com a Folha de S. Paulo. No mesmo ano, foi contemplada com o Prêmio Grão de Música, do qual passou a ser curadora regional no Paraná em 2018. O primeiro romance que escreveu, O Herói Provisório (2017), foi lançado durante a 15.ª Flip e tem lhe rendido muitos elogios.
Foi saudada pelo acadêmico Roberto Gomes na sua posse na Academia Paranaense de Letras, em 12 de março de 2018.
Patrono: Monsenhor Manoel Vicente Montepoliciano da Silva (1851-1909
Fundador: Bispo Dom Alberto José Gonçalves (1859-1945)
1.º Ocupante: Carlos Stellfeld (1900-1970)
2.º Ocupante: Metry Bacila (1922-2012)
3.º Ocupante: João José Bigarella (1923-2016)