Academia tem novo imortal

Academia tem novo imortal

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O multiartista (ator, compositor e escritor, entre outros talentos) Luiz Felipe Leprevost é o novo membro da Academia Paranaense de Letras, empossado no último sábado para a cadeira número 17, anteriormente ocupada pelo educador Clemente Ivo Juliatto, falecido em maio do ano passado.Leprevost deu mostras de sua versatilidade artística, executando, festivamente, passos de dança, ao ser conduzido pelos acadêmicos Ernani Buchmann e Liana de Camargo Leão para o superlotado Auditório Regina Casillo, no Solar do Rosário, onde se deu a posse.

Eleito em abril passado, Leprevost tem 44 anos (o mais jovem membro da Academia Paranaense de Letras), é autor de romances, contos, poesias e peças teatrais.

Escreveu os romances “Dias Nublados” e “E Se Contorce Igual a um Dragãozinho Ferido” (2011), e os livros de poemas “Uma Resposta Difícil” (2019), “O Poeta Queima Voluntariamente” (2020), “Ode Mundana — Revista e Ampliada” (2020) e “Tudo Urge no meu Estar Tranquilo” (2023).

Também teve encenadas as peças “Hieronymus nas masmorras”, “Silhueta humana começa a ser desenhada — Medéia” Prêmio Oraci Gemba), “O Butô do Mick Jagger”, “Na verdade não era”, “Pecinhas para uma tecnologia do afeto”, “Bernard Só e Aqui é minha casa”.

Atualmente, é diretor da Biblioteca Pública do Paraná. “A poesia me deu inclusive emprego e trabalho”, disse, com o bom humor que conduziu seu discurso de posse.

Também acentuou como encara a arte e seu novo local para exercê-la: “Penso que o livro, a leitura e a literatura têm grande importância não apenas para sermos cultos e letrados, mas especialmente porque, com essa atividade, temos a chance de encontrar um ponto de apoio decisivo para a cidadania e a dignidade humana. E estou certo que a Academia contribui imensamente com tal perspectiva.”

Por sua vez, o escritor e acadêmico Paulo Venturelli, que fez o discurso de recepção para seu mais novo confrade, definiu a obra de Luiz Felipe Leprevost: “Afirmam que a beleza salvará o mundo. Atualmente, quando olho, não tenho visto beleza; mas quando leio Leprevost, tenho esperança.”

Foto: Kraw Penas

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