Dois convidados participaram da reunião de março da Academia Paranaense de Letras, realizada no último dia 8. A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, convidada para falar sobre a instituição, e o diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Luiz Felipe Leprevost.Ele destacou a importância da Fundação Cultural para Curitiba. “Fiquei tocado com a apresentação e de ver tudo o que a Fundação Cultural propiciou para toda uma geração. Me entendo fruto da FCC e dessa cidade que pulsa arte e cultura”, declarou.
Ana de Castro foi homenageada, assim como as outras mulheres, pelo Dia Internacional da Mulher.
Ela falou do momento especial de comemorações dos 50 anos da Fundação Cultural e dos 330 anos de Curitiba. Muitos dos acadêmicos presentes acompanharam e participaram da história da instituição, inclusive compondo sua diretoria. Constantino Batista Viaro, pai do cineasta e acadêmico Guido Viaro, foi um dos mentores da criação de um órgão cultural do município no início dos anos 1970. O escritor, jornalista e acadêmico Ernani Buchmann também foi diretor da Fundação alguns anos depois.
A presidente da Fundação Cultural discorreu sobre sua atuação como presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados, lembrando que sua escolha para presidir este colegiado se deu pelo conceito que Curitiba tem como cidade que valoriza a cultura.
Comentou também sobre as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo e as expectativas de novos recursos federais para a capital paranaense. Mostrou como a Fundação Cultural está estruturada, as suas várias áreas de atuação, e anunciou novos projetos que serão criados ainda na atual gestão municipal. Por fim, apresentou o vídeo institucional de comemoração de meio século da Fundação, que tem por base uma linha do tempo contando as principais realizações nessas cinco décadas.
“É um privilégio ter acompanhado tudo isso desde o começo”, disse o presidente da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vítola. “Estou participando dessa história desde a inauguração do Teatro do Paiol. No ano seguinte, eu já estava lá com uma peça de teatro. Todos devemos ter orgulho de morar numa cidade que se preocupa realmente com a questão cultural”, acentuou.
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