Filho de Egídio Pilotto e Luíza Selmer Pilotto. Nascido em Ponta Grossa, em 27 de janeiro de 1901, deteve três diplomas profissionais: o de professor, de engenheiro agrônomo e de engenheiro civil, formado respectivamente pela Escola Normal, hoje Instituto de Educação, e pela Universidade Federal do Paraná. Dedicou-se inteiramente ao magistério. Professor e diretor do Instituto de Educação, catedrático da Universidade, lecionou várias disciplinas ao longo de uma profícua carreira. Dirigiu também a Escola de Belas Artes e a Biblioteca Pública, com igual vocação.
Membro de uma família de intelectuais, sempre se inclinou pelo estudo da história e da literatura, escrevendo em jornais e publicando ensaios e monografias. Dos mestres que souberam cultuar o amor paranista, procurou sempre destacar os valores locais, a prata de casa, num esforço de ampla solidariedade. Fez do magistério a sua razão existencial, até aposentar-se. Membro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, presidente do Conselho Regional de Técnicos de Administração, teve também intensa participação nos conselhos diretivos de instituições culturais.
Conferências e obras publicadas: Cem Anos de Imprensa no Paraná; A Criação da Província do Paraná; Gabriel de Lara; Sinopse Histórica do Paraná; Júlia Wanderley; Notas e Achegas ao Catálogo de Jornais do Paraná; Paranaguá na Imprensa; Antônio Rebouças; A Imprensa do Paraná no Império; Ernesto Luís de Oliveira; João Rodrigues Becker e Silva; Rocha Pombo; Manoel Eufrásio Correia; Ação Urbanística em Curitiba da 5.ª Comarca de São Paulo; Barão do Serro Azul e Plácido de Castro, o Libertador do Acre. Sua obra sobre História ainda não é encontrada reunida inteiramente em livros, mas existe sobremaneira valiosa em esparsas publicações.
Sua vida, bem vivida desde a adolescência, remarcou-se dessa devoção à ciência e à educação, à prática do bem e da amizade, da paz e da concórdia.
Faleceu em Curitiba em 29 de maio de 1993, tendo merecido justas homenagens póstumas, particularmente da Academia Paranaense de Letras. Ao ingressar na APL, em 27 de abril de 1967, foi saudado pelo acadêmico Raul Gomes. (TV)
Patrono: Cândido Martins Lopes (1803-1871)
Fundador: Sebastião Paraná de Sá Sotto Maior (1864-1938)
1.º Ocupante: Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo (1872-1955)
3.º Ocupante: Luiz Romaguera Netto (1935-2004)
4.º Ocupante: Ernani Buchmann (1948)