No último dia 15 de setembro, a acadêmica Chloris Casagrande Justen completou um século de vida. Professora de profissão, poeta por vocação, Chloris possui uma extensa obra também como administradora educacional. Não por acaso, dirigiu durante décadas o Centro Paranaense Feminino de Cultura, do qual é presidente emérita. Sua gestão na presidência da Academia Paranaense de Letras foi marcada por conquistas maiúsculas, como a cessão do Belvedere da Praça João Cândido pelo governo do estado para servir de sede à APL.
Chloris é apenas a quarta pessoa na história da nossa Academia a chegar aos 100 anos. O primeiro foi Arthur Franco, falecido em 8 de maio de 1979, aos 103 anos e 28 dias. Da mesma cadeira, a de número 10, Flora Munhoz da Rocha viveu também até os 103 anos, mais um mês e 23 dias, superando o antecessor. Floram falecida em 16 de novembro de 2014, é a mais longeva acadêmica em todos os tempos, embora tenha entrado na APL apenas aos 98 anos.
Valfrido Pilotto, primeiro ocupante da Cadeira nº1, também superou os 100 anos, tendo falecido aos 102, em Matinhos, no dia 10 de março de 2006.
Hoje a Academia tem componentes com mais de 90 anos ou chegando a esta marca. Com o aumento da longevidade da população, esperamos que todos eles superem a marca dos 100 anos de vida.
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