Eleição na Academia

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Hoje, em sua última reunião deste ano, componentes da Academia Paranaense de Letras (APL) elegeram a diretoria que administrará a entidade no biênio 2024/2025.

O escritor e publicitário Paulo Vítola foi eleito para um segundo mandato como presidente da entidade, assim como boa parte da diretoria atual.

Foi uma sessão recheada de homenagens e abrilhantada por uma palestra do escritor João Almino, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

O primeiro a ser homenageado foi o advogado Eduardo da Rocha Virmond que, além de ter sido presidente da OAB/PR, do Instituto dos Advogados, do Instituto de Direito Tributário do Paraná, presidiu também a Academia Paranaense de Letras (biênio 2011/2012), onde ocupava a cadeira número 4.

Falecido no dia 17 do mês passado, Virmond é considerado pelo acadêmico Ernani Buchmann, ex-presidente da APL por duas gestões, como “um dos grandes responsáveis pelo Estado Democrático de Direito em que vivemos”.

O advogado Wilson Andersen Ballão, que custeou a segurança do prédio do Belvedere durante a reforma para que o imóvel, depois de um incêndio em dezembro de 2017, pudesse servir de sede da entidade, recebeu o título de Membro Benemérito da APL.

Seu tio-avô, Jayme Ballão, foi o Fundador da Cadeira nº 8 da Academia, e Jayme Ballão Júnior o segundo ocupante. Wilson Andersen Ballão é bisneto do pintor e escultor Alfredo Andersen.

Por sua vez, o matemático e filósofo Newton da Costa, nascido na capital paranaense e considerado um dos pensadores brasileiros com maior reconhecimento internacional, que atualmente não reside em Curitiba, foi distinguido com o título de Membro Honorário da APL, entregue a seus familiares.

A obra desse intelectual foi comentada pelo cineasta e acadêmico Fernando Severo, autor de “Espírito de Contradição”, um longa-metragem sobre Newton da Costa.

Como encerramento da reunião, o escritor, autor de oito romances, e embaixador João Almino, da ABL, proferiu palestra sobre seu novo livro, “Homem de Papel”.

Almino, cujo currículo foi apresentado pela acadêmica Luci Collin, tem também escritos de história e filosofia política, considerados referência para os estudiosos do autoritarismo e a democracia.

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