Política cultural

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É tempo de repensar a nova realidade cultural no país, que passou recentemente por momentos gravíssimos, e buscar a transversalidade das áreas artísticas; há uma demanda de reestabelecimento de uma política cultural.

Esse foi um dos destaques da palestra de Laura Haddad, atriz, diretora, produtora cultural e coordenadora de desenvolvimento da economia da cultura da Secretaria da Cultura do Paraná, na reunião de hoje, terça-feira, dia 8, da Academia Paranaense de Letras.

Laura Haddad abordou o tema “Viabilidade econômica para projetos culturais” no novo cenário brasileiro (pós pandemia e com a mudança de gestão no governo federal).

Ela, entre outros aspectos, enfatizou a diferença que há entre três entes de estímulo à produção cultural – o patrocínio, o incentivo e o apoio. E frisou, sobretudo, a necessidade de conscientização dos agentes envolvidos, inclusive consumidores, na viabilização de projetos que possibilitem uma maior democratização no mundo cultural contemporâneo. “Apesar de ser um direito constitucional, infelizmente o acesso à cultura não é para todos”, comentou. Porém, acentuou que “existe uma força de retomada nesse campo que vai muito além do dinheiro. É um novo momento.”

O presidente da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vitola, acrescentou que a entidade deve ter, entre suas preocupações principais, “o estudo das possibilidades que se abrem para nossa academia se tornar um agente cultural importante, inclusive para ampliar o campo da conscientização das pessoas”.

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