Filha de Osvaldo Woellner e de Iolanda Joslyn Woellner, nasceu em Curitiba em 20 de junho de 1940. Cursou o pri­mário no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, o secundário no Instituto de Educação e Colégio Estadual e o normal na Escola Normal Professora Diva Vidal. Bacharel pela Facul­dade de Direito da Universidade Federal do Paraná, obte­ve os prêmios Professor Ernani Cartaxo, Professor Laertes Munhoz e Professor Enéas Marques dos Santos. Foi pro­fessora de Direito Penal na UCP. Servidora da Rede Ferroviária Federal, foi a primeira mulher no país a ocupar a chefia do seu Departamento de Recursos Humanos, o que lhe valeu a Medalha do Mérito Ferroviário. Recebeu a Medalha Fernando Amaro da Câmara Municipal de Curitiba (2005).

Sua obra consta de antologias, dicionários e enciclopédias. São elas: poesia: Balada do Amor que se Foi (1963), Nhanduti (1964); Poesia Trilógica (1972), Encontro Maior (1982); Avesso Meu (1992); Poemas Soltos (1992); Infinito em Mim (traduzido para ou­tros idiomas, 1997 e 1998); Sons do Silêncio (2004), Tempo de Escolhas (2013); Nhan­duti-Sempre Poesia (CD com 52 poemas, 1999); prosa: Graciette Salmon – A Ciranda da Estrela Sozinha (1999 e 2003); A Literatura e a História do Paraná (1999); Luzes no Espelho (2002, 2.ª edição pelo Instituto Memória/Editora Juruá); Para Onde Vão as An­dorinhas…, sobre as famílias Woellner, Andretta, Joslyn e Valle, no Paraná (2002); Tra­vessias… (2007); Loucura Lúcida (2009); infantil: Férias no Sítio, (2002, 2.ª edição pela Aymará Editora, 2009); A Menina que Morava no Arco-Íris (2007); A Menina do Vestido de Fitas (2009); A Água que Mudou de Nome (2009); Coautora na Coleção Valores Hu­manos – 12 volumes (2010); Festa na Cozinha – Bom Apetite, (2011), Vida Livre – A História do Papagaio-da-Cara-Roxa (2012), Coleção Tagarela – 5 volumes (2012), O Jardim das Virtudes (2015); além dos livretes Poemas para Orar e Meditar (oito edições, 150.000 exemplares); Poemas para Amar; Trovas do Dia a Dia e Dito e Escrito.

O livro de poemas Infinito em Mim foi lançado, em 1997, no 13th Brazilian Street Festi­val, em Nova Iorque; em 1998, na VIII Feria Internacional de Libro de La Habana, Cuba, e, também, apresentado em Montreal e Cidade do México. Participou do CD Coisas do Paraná, como autora das letras das músicas Curitiba, Helena Kolody, Lapa, Velho Noé e Bairro Alto (2005). Sua obra foi tese de mestrado (Prof.ª Clarice Neukirchen – UNIOESTE, Cascavel, 2006); de pesquisa de pós-doutorado (Prof.ª Níncia Borges Teixeira, UFRJ, Rio de Janeiro, 2007); Estudos Literários (Prof.ª Neumar Carta Winter, Curitiba, 2011). A Me­nina que Morava no Arco-Íris, adaptada por Gil Gabriel, foi apresentada pelo Almazem Teatro de Bonecos (2010). Faz parte de diversas entidades culturais. Foi presidente do Centro de Letras do Paraná (1998-99). Tomou posse em 23 de abril de 1996, saudada por Helena Kolody. (WB)

Patrono: Dr. João José Pedrosa (1845-1882)
Fundador: Clemente Ritz (1888-1935)
1.º Ocupante: Virgílio Moreira (1900-1973)
2.º Ocupante: Christovam Colombo de Souza (1920-1991)