Filho de Joaquim José Pedrosa e de Maria Pedrosa, nas­ceu em Curitiba em 3 de fevereiro de 1845. Concluídos os preparatórios no Liceu Paranaense, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em São Paulo, na data de 27 de novembro de 1865. Ao voltar ao Paraná foi procurador fiscal e inspetor do Tesouro Provincial. Eleito vereador, foi presidente da Câmara Municipal de Curitiba e, após, deputado à Assembleia Legislati­va Provincial no biênio 1867/1868. Filiado ao Partido Liberal, prestou-lhe serviços não só na tribuna parlamentar como na imprensa política, denunciando os desmandos dos Conservadores, então administrando o Paraná, tendo tido ocasião de travar calorosas discussões políticas com Generoso Marques, Padre Camargo, Alves Guimarães e ou­tros oradores de renome.

Foi presidente da Província de 4 de agosto de 1880 a 3 de maio de 1881. Pela retidão de caráter, lhaneza, sólida cultura e extremado amor à sua terra, tornou-se estimado até mesmo por seus adversários.

Foram relevantes as suas realizações em favor da capital provincial. Mandou construir o Mercado Público e o Teatro São Teodoro. Como presidente, sancionou a lei que fixou as divisas entre a Vila da Palmeira e a Freguesia de São João do Triunfo, a que criou a cadeira de Francês, Latim e Geografia em Antonina, a que estabeleceu o imposto de 200 mil réis sobre os escravos que entrassem na Província e a que autorizou a despesa de 50 contos de réis para a construção da estrada entre Ponta Grossa e Guarapuava.

Notáveis também seus pareceres a respeito dos negócios da Província. Advogado ilus­trado, jornalista, escreveu nas colunas do Dezenove de Dezembro e do Constitucional, defendendo os interesses da Província. Presidente também das províncias de Mato Grosso e do Pará, foi lá no Pará, em Belém, que faleceu em 15 de maio de 1882, vitima­do por febre tifoide. Seu corpo foi embalsamado e depositado na catedral da capital paraense, de onde, mais tarde, foi trasladado para Curitiba.

Apesar de ter vivido apenas 37 anos, mas já com o seu nome cogitado para o cargo de ministro do império, legou o exemplo de um administrador pairando acima de credos e de cores partidárias. (WB)

Fundador: Clemente Ritz (1888-1935)
1.º Ocupante: Virgílio Moreira (1900-1973)
2.º Ocupante: Christovam Colombo de Souza (1920-1991)
3.º Ocupante: Adélia Maria Woellner (1940)