Filho de Sabino Ferreira Freire e Alvina de Brito Freire, natural de Caculé (BA), nasceu no dia 8 de abril de 1941. Concluído o curso fundamental, veio para o Paraná for­mando-se em Direito e em Letras Neolatinas pela Univer­sidade Federal. Lecionou no Colégio Estadual do Paraná e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranavaí, norte do Estado (Linguística Geral e Língua Portuguesa). Em 1966 integrou os quadros da assembleia Legislativa do Paraná como advogado, tendo sido Consultor Jurídico da Câmara de Ensino Superior do Conselho Estadual de Educação. Em seguida, aprovado em concurso para o magistério de 1.º e 2º graus da rede pública como professor de Língua Portuguesa. Após, ingressou na magistratura, pela qual se aposentou. Lecionou, durante alguns anos, Linguagem Forense na Escola Superior da Magistratura do Paraná. É membro honorário da Academia Paranaense de Letras Jurídicas, da qual foi um dos fundadores.

Na área jurídica, publicou, em 1995, Do Direito de Acrescer, Paraná Judiciário, n.º 49. No campo literário lançou em 1997 Mercadores de Ilusões, pela Editora Juruá. Em 2000, Profissão Ex-Mulher, pela JM Editora. Em 2005, o Manual do Juridiquês, pela Amapar. Em 2007 publicou O Menino de Caculé, novela de cunho autobiográfico. Dois anos após, Poeta ou Poetisa, em que defende a forma “poetisa” para a mulher que faz poesia.

Sabe construir o seu texto com rara habilidade e correção vernacular. Critica ou elogia, analisa ou julga os fatos com sutileza e segurança. Entende a alma humana e, por isso, a sua linguagem é repassada daquela emoção, cujo suporte conteudístico são o homem e a sociedade com seus conflitos universais.

Expõe seus pontos de vista pessoais, como num depoimento, desfilando as perplexida­des, os paradoxos e as injustiças que compõem as mazelas diárias. E, com o escalpelo do verbo, castiga os costumes. Por outro lado enaltece os valores éticos e morais que estão desaparecendo. Eleito para a Academia, tomou posse em 7 de maio de 2001, saudado pela poeta Adélia Maria Woeller. (TV)

Patrono: Cônego João Evangelista Braga (1850-1913)
Fundador: Leônidas Moura de Loyola (1892-1938)
1.º Ocupante: Milton Ericksen Carneiro (1902-1975)
2.º Ocupante: Ernani Simas Alves (1914-2000)