Paulo Francisco de Souza Vítola nasceu em Curitiba, em 13 de abril de 1947. Fez o Primário no Grupo Escolar 19 de De­zembro e no Instituto de Educação, completando o Curso Clássico no Colégio Medianeira. Cursou Direito na UFPR.

Compositor desde jovem, criou sambas-de-enredo para a Escola de Samba Não Agite, e participou como letrista, em parceria com Palminor Ferreira, o Lápis, dos festivais O Brasil Canta no Rio, da TV Excelsior, Internacional da Canção, da TV Globo e do Festival de Músicas de Carnaval da TV Tupi. Fez parte do grupo que produ­ziu o Show de Jornal, na TV Iguaçu.

Em 1972, criou as canções da peça Cidade Sem Portas, de Adherbal Fortes, encenada no Teatro Paiol e nos bairros de Curitiba e, dois anos depois, as canções de Paraná, Terra de Todas as Gentes, também de Adherbal Fortes, para a inauguração do Grande Auditório do Teatro Guaíra. Autor do auto de Natal Canto de Paz, encenado na Cate­dral de Curitiba. Com Marinho Gallera, apresentou o show Diário de Bordo, no Paiol, trazendo músicas criadas por ambos, e gravou o LP Onze Cantos. As canções, editadas pela Fundação Cultural de Curitiba, foram utilizadas como trilha sonora do filme A Escala do Homem, de Silvio Back, a exemplo de diversos temas musicais que criou com o mesmo Marinho Gallera para o espetáculo Ó Curitiba, Nossa Tribo, Salve, Salve, que inaugurou o Teatro de Bolso. Essas canções compuseram a trilha sonora do documen­tário Curitiba, Uma Experiência em Planejamento Urbano, do mesmo cineasta.

Ainda com Marinho Gallera gravou o álbum duplo Cidade da Gente e, com Reinaldo Godinho, o CD Cantares. Em 2008, foi responsável pela curadoria da programação de reabertura do Teatro do Paiol.

Na publicidade trabalhou na P.A.Z., Múltipla, Exclam e OpusMúltipla, assim como foi sócio diretor de criação das empresas Casulo e Bits, até criar a PauloVitola Scripto­rium. Coordenou a área de publicidade e propaganda do governo do Paraná. Ao longo da carreira, recebeu mais de cem premiações publicitárias, regionais e nacionais.

Foi redator de programas audiovisuais no Rio de Janeiro, consultor de comunicação do Ministério da Agricultura e conselheiro estadual de Cultura do Paraná. É conselheiro da Fundação Criança Renal.

Publicou as colunas semanais Balas Perdidas, com Luiz Antonio Solda, e Chope Duplo, com César Marchesini, ambas em O Estado do Paraná. É roteirista da coluna Casos e Causos do Paraná da Revista RPC (Rede Globo/PR). Seu livro autobiográfico Chucru­te & Abacaxi com Vinavuste, traz encartada uma coletânea das canções de Cidade Sem Portas e Terra de Todas as Gentes e as canções inéditas de Velhos Amigos. Foi diretor-presidente da Rádio e TV Educativa do Paraná e é secretário de comunicação da Prefeitura de Curitiba. Tomou posse na APL no Teatro Paiol, em 27 de junho de 2011, saudado por René Dotti. (EB)

Patrono: Vicente Machado da Silva Lima (1860-1907)
Fundador: João Cândido Ferreira (1864-1948)
1.º Ocupante: Bento Munhoz da Rocha Netto (1905-1973)
2.º Ocupante: Ruy Noronha Miranda (1914-2010)