Adherbal Fortes de Sá Júnior é curitibano, nascido em 9 de maio de 1939, filho de Adherbal Fortes de Sá e Carmem Borba Fortes. É casado com Rita Astrid Calderari Figueiredo, pai de Adriana, Bruno e Mariana.

Estudou no antigo Colégio Santa Maria da Praça Santos Andra­de, na Escola de Cadetes de Porto Alegre e cursou a Academia Militar de Agulhas Negras. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, em 1962. Recebeu a medalha de ouro do Instituto dos Advogados do Paraná pela tese “Da Propriedade Horizontal”.

Sua vocação para o jornalismo levou-o ao Diário do Paraná, nos anos 50. Passou pela revista Panorama e pelo jornal Última Hora, do qual foi o principal colunista, o que lhe rendeu um processo instaurado pelo regime militar, depois arquivado pelo Supremo Tribunal Federal. Contratado pelo O Estado do Paraná, passou depois para a TV Iguaçu, para escrever e dirigir o Show de Jornal, com Renato Schaitza, a partir de 1968.

Escreveu com Paulo Vítola os espetáculos teatrais Cidade sem Portas, em cartaz de 1973 a 1975, e Paraná, Terra de Todas as Gentes, para a inauguração do Grande Audi­tório do Teatro Guaíra, em dezembro de 1974. Trabalhou também nos jornais Correio de Notícias e Indústria & Comércio, em emissoras de televisão e em emissoras de rádio. Foi assessor de comunicação dos governos Canet Jr., Ney Braga, José Richa e Jaime Lerner. Com J. Pedro Correia e Solange Fusco elaborou o Plano de Comunicação da Volvo do Brasil para a década de 90, premiado pela ABERJE, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial. Coordenou a comunicação do Sindicato da Construção Civil do Paraná e participou da elaboração da Carta de Belo Horizonte, que denunciou a corrupção no Governo Collor, e idealizou a Greve do Fumo e a Meia Maratona de Curitiba. Criou o Band Pé no Rio, programa de caráter educacional destinado à preservação am­biental, premiado pela Câmara de Vereadores de Curitiba e pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária.

Em 1997, publicou o livro Ney Braga – Tradição e Mudança na Vida Política. Estudioso da produção musical curitibana, escreveu Vestido Branco – Uma Aventura Musical, publicada em formato digital. Como diz o autor, “Vestido Branco, como todo retrato, mostra só um ângulo. O nosso é o ângulo da música, que explodia nas bocas da Rua Cabral, nos clubes sociais (porque existiam clubes antissociais), nos muquifos do Paro­lin, onde tocava Zé Pequeno e seu maravilhoso regional”.

Recebeu em 2006 o título de Vulto Emérito de Curitiba, concedido pela Câmara Mu­nicipal. Foi eleito para a APL em 18 de março 2007, tomando posse em 2 de outubro do mesmo ano, saudado por Ernani Buchmann. (EB)

Patrono: Emiliano David Perneta (1866-1921)
Fundador: José Henrique de Santa Ritta (1872-1944)
1.º Ocupante: Octávio De Sá Barreto (1906-1986)
2.º Ocupante: Oldemar Justus (1922-2006)