Brasil fica mais pobre – morrem Gal e Boldrin

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Em 17 de setembro, Gal Costa – atração do Coala FSTVL 2022 – se despediu do palco do Memorial da América Latina cantando, pela enésima vez, o refrão “Brasil mostra a tua cara…” (“Brazil”, Cazuza).

Um pouco antes, passara a palavra para a plateia de jovens que, aos milhares, entoaram “é preciso estar atento e forte….” (“Divino, Maravilhoso”, Caetano e Gilberto Gil). Faltavam 15 dias para as eleições e a musa exortou-os a “votar com sabedoria e inteligência, sem ódio, com amor”.

Encerrava-se ali a carreira de Maria da Graça Penna Burgos, baiana de Salvador. Nos dias seguintes completaria 77 anos e se submeteria a uma cirurgia no nariz, para a retirada de um nódulo.

Sua voz se calou na manhã de hoje, dia 9 de novembro. Informações extraoficiais dão como causa da morte um infarto fulminante.

Nem mesmo se refizera do susto provocado pela morte da estrela e intérprete Gal Costa e a cultura brasileira levou outra lambada: faleceu também hoje o ator, cantor e apresentador de TV Rolando Boldrin, aos 86 anos, em São Paulo.

Gal e Boldrin cantaram o Brasil durante toda sua vida e por onde andaram.

Protagonista da cena cultural brasileira, Gal Costa deu voz a tudo de melhor que a grande Música Popular Brasileira já produziu; dentro de dois anos comemoraria seis décadas de dedicação à música, à melhor música.

Rolando Boldrin foi um dos grandes compositores, intérpretes e divulgadores da música brasileira “raiz”. Nascido em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, não perdeu sua alma de “caipira” como ator (filmes e novelas), compositor, cantor, apresentador e grande contador de histórias.

A Academia Paranaense de Letras se junta à tristeza pelo falecimento e gratidão pelo legado desses dois grandes atores e participantes da Cultura Brasileira nesse país mais do que nunca necessitado de diversidade e beleza.

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